sexta-feira, 7 de julho de 2017

DOM QUIXOTE DE LA CULTURA - PARTE I

O POETA KLÉVISSON VIANA E SUAS PERIPÉCIAS
CONHECIDO POR MIM COMO "MANÉ PIPOCA".

DOM QUIXOTE DELA CULTURA E SEM PANCITA, SEU FIEL ESCUDEIRO
AO ESTANDARTE DO MESTRE LEANDRO EM POMBAL - PARAÍBA
      
    Sobre o poeta Klévisson Viana eu tenho muito o que falar. Estivemos juntos em muitos eventos e algumas viagens. Chamamos um ao outro de “Mané Pipoca” fazendo menção a um poema de Amazan, que fala de um sujeito muito sábio, que conhecia todo mundo.
Nos conhecemos exatamente no dia 21 de junho de 2015 na ocasião em que Paulo de Tarso, o Poeta de Tauá, sugeriu meu show em um projeto coordenado por Klévisson no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, o projeto “Cordel Com a Corda Toda”.
O nome do show era “Os Bordadores de Histórias” que eu fazia com um amigo violonista chamado “Matheus Silva” que por motivos de força maior, me informou que não poderia fazer o show comigo, poucos dias antes da data marcada. Comuniquei a Klévisson e ele disse que eu poderia fazer sozinho o show (sendo que até o presente momento, Klévisson confiou apenas na palavra de “Paulim”, pois ainda não me conhecia pessoalmente, só de boca).
Foi um show e tanto! Simples e bonito! Klévisson me parabenizou e desde esse dia, nos tornamos amigos, e eu me tornei grande admirador de seu trabalho e um grande fã do artista e da pessoa. Também compareceu ao show o humorista Bené Barbosa, vulgo “Papudim”, que já era meu amigo de algum tempo, e esse show, me abriria as portas para o projeto “Terça de Graça” coordenado por Bené.

BENÉ BARBOSA, KLÉVISSON VIANA, E EU (AO FUNDO DOS DOIS)
       
    Depois disso foi uma feira atrás da outra, até que criei meu personagem principal que levava o nome do show “O Bordador de Histórias” que descrevi da seguinte forma:

       “O bordador de histórias é aquele sujeito que pega as histórias do outros, borda, enfeita e conta a maneira dele”.


   No final desse mesmo ano, (2015), fomos a feira em Homenagem aos 150 anos de Leandro Gomes de Barros (o pai do cordel), em sua cidade natal: Pombal - PB, foi nossa primeira viagem juntos. Passei cerca de 5 dias no evento que foi organizado pela professora e pesquisadora Ione Severo. Reuniram-se ali, uma turma de peso, alguns dos maiores poetas populares do Brasil, e eu, com apenas 20 anos, no meio dessa nata!
PRIMEIRA SELEÇÃO BRASILEIRA DE LITERATURA DE CORDEL QUE ESTIVE PRESENTE


   Foi um grande passo, eu estando ali no meio dos poetas, conhecendo e fazendo amizades grandes que carrego em meu peito como uma taça de cristal, como é a amizade que fiz com o mestre Chico Pedrosa, tudo aquilo por indicação de Klévisson a Ione.
KLÉVISSON VIANA E EU NA FEIRA EM HOMENAGEM AOS 150 ANOS DE LEANDRO GOMES DE BARROS.

     
    Voltamos a Pombal um mês depois para ajudarmos Ione numa empreitada: Abrir a primeira “Cordelteca” da cidade de Pombal, na Academia de Letras, dessa vez, somente eu e Klévisson fomos ao encontro de Ione.
EU E KLÉVISSON VIANA NA ABERTURA DA PRIMEIRA CORDELTECA DE POMBAL

   
     Depois disso foram muitas feiras na Praça dos Leões, no CCBNB, e muitas edições do “Cordel Com a Corda Toda” que eu participei. E chegamos a um grande projeto: A “I Feira do Cordel Brasileiro”, em homenagem aos 80 anos do Mestre Chico Pedrosa, que aconteceu na Caixa Cultural de 5 a 10 de Abril de 2016.

Continua...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

RECENTES

A POESIA E O HUMOR - CONVERSA DE AMIGO (RAFAEL BRITO)

 O HUMOR E A POESIA LADO A LADO     O humor sempre andou de mãos dadas, digo isso por que conheço muitos poetas que são também humoristas. E...